No Brasil, rodas de fechamento, promessas de torcedores e até superstições estão presentes em absolutamente todos os jogos. Não que a religiosidade no futebol seja algo exclusivo nosso, mas aqui existe um tom a mais, talvez causado pelo reflexo de nossa sociedade.

Existe um ditado popular que diz o seguinte: “futebol, política e religião não se discutem”. Entretanto, está evidente que a PressFut não segue essa balela, senão, nem existiria. Agora, relacionaremos o futebol no campo religioso. Contudo, a ideia é comentar rapidamente sobre tradições no futebol, e aí sim, questionar algumas atitudes, ainda que não entrando de vez em debates.
O cidadão brasileiro de modo geral vive diversas dificuldades em sua vida. Com isso, a fé é uma ferramenta que conforta e gera esperança para muita gente. De fato, grande parte desse público são de pessoas e locais mais humildes, onde normalmente surgem os jogadores do futebol brasileiro. Assim, eles levam a palavra de suas crenças para as entrevistas durante e pós-jogo.
Antes da paralisação do futebol por conta do novo coronavírus, um acontecimento chamou atenção no dérbi entre Ponte Preta e Guarani pelo campeonato paulista. O atacante Roger, que no intervalo saiu de campo glorificando Jesus pelo bom resultado até aquele momento, ao perder o jogo, se descontrolou e arrumou uma confusão generalizada com o adversário.

